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Promotores belgas tentam encontrar 3º suspeito de atentado no aeroporto de Bruxelas

Novas imagens das câmeras de segurança mostram suspeito saindo do local e caminhando pela estrada principal de Zaventem. Apelidado de ‘homem do chapéu’, ele teria jogado fora o casaco de cor clara que estava usando

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Por Redação
Atualização:

BRUXELAS - Promotores belgas pediram nesta quinta-feira, 7, ajuda para tentar encontrar o homem suspeito de colocar uma bomba no aeroporto de Bruxelas no dia 22 de março, matando 15 pessoas. Eles disseram que estão ansiosos para achar um casaco que o suposto terrorista jogou fora, e conversar com pessoas que o viram quando ele caminhava de volta à cidade.

A Promotoria divulgou novas imagens do suspeito apelidado de “homem do chapéu”, que chegou ao aeroporto ao lado de dois homens-bomba, mas não detonou seus explosivos.

Nas imagens das câmeras de segurança,é possível ver três homens empurrando carrinhos de bagagem. Dois dos indivíduos, vestidos de preto, usavam luvas na mão esquerda, o que poderia ter sido usado para esconder os detonadores dos explosivos Foto: Reprodução / ABC News

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No vídeo, investigadores indicam o caminho pelo qual o homem seguiu, saindo do aeroporto às 7h58 (hora local) após as explosões e caminhando pela estrada principal da cidade de Zaventem.

Sua última aparição nas imagens das câmeras de segurança foi no distrito de Schaerbeek, quase uma hora após as explosões. Depois disso, às 9h50, os vestígios dele se perderam.

Ao longo da caminhada, ele tirou seu casaco de cor clara. “É especialmente o casaco que nos interessa”, disse o promotor Eric van der Sypt em uma coletiva de imprensa.

Promotores querem que as pessoas ajudem, caso tenham filmado ou tirado uma foto do suspeito que possa determinar para onde ele foi.

Os ataques terroristas em Bruxelas deixaram 32 mortos e mais de 300 feridos.

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Detenções. A polícia dinamarquesa anunciou nesta quinta-feira a prisão na região de Copenhague de quatro suspeitos de terem combatido nas fileiras do grupo Estado Islâmico na Síria, em uma operação em que foram apreendidas armas e munições.

Os quatro suspeitos, cuja identidade não foi revelada, foram detidos em função das leis antiterroristas da Dinamarca, segundo um comunicado. "Em um dos endereços revistados hoje (quinta-feira), descobrimos armas e munições", afirmou um investigador, Poul Kjeldsen, à imprensa.

Um suspeito que vivia no endereço pertence a um notório grupo criminoso da capital, afirmou a polícia no Twitter. "As prisões foram realizadas em função de nossos esforços para neutralizar os indivíduos que são recrutados por grupos terroristas nas zonas de conflito na Síria e no norte do Iraque", segundo a polícia.

Os suspeitos, que ficarão à disposição da Justiça, poderão ser condenados até seis anos de reclusão.

A polícia atuou simultaneamente em vários lugares da periferia de Copenhague, em particular Ishoj e Tingbjerg, de acordo com a imprensa local.

Um dos apartamentos revistados está conectado a um homem que aparecia nos documentos do Estado Islâmico revelados em março pela imprensa britânica e alemã, com nomes, endereços e telefones de candidatos ocidentais à jihad. /AFP, REUTERS e ASSOCIATED PRESS

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