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Reino Unido avalia papel de Google e Facebook na distribuição de notícias

Parte da indústria defende que os gigantes da internet são editores e não apenas plataformas, o que significa que devem ser responsabilizados pelo conteúdo e regulamentados como provedores de notícias tradicionais

Atualização:

LONDRES - O Reino Unido está analisando o papel do Google e do Facebook no fornecimento de notícias e quais devem ser as suas responsabilidades mais amplas e seu estatuto jurídico, disse na terça-feira, 10, um porta-voz da primeira-ministra, Theresa May.

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À medida que mais usuários recebem suas notícias por meio do Google e do Facebook, algumas pessoas da indústria dizem que os gigantes da internet são editores e não apenas plataformas, o que significa que eles devem ser responsabilizados pelo conteúdo e regulamentados como provedores de notícias tradicionais.

Google, que administra o maior negócio de publicidade online do mundo, também pode ser afetado por regras mais rígidas Foto: Matt Rourke/AP

“Estamos analisando o papel que o Google e o Facebook desempenham no ambiente de notícias”, disse o porta-voz a jornalistas, dizendo que o trabalho fazia parte do compromisso de produzir um acordo digital que estabeleça como as empresas e os indivíduos deveriam se comportar online.

“Como parte desse trabalho, examinaremos atentamente as funções, responsabilidade e status legal das principais plataformas de internet”.

Um relatório divulgado na terça-feira pela consultoria Enders Analysis afirma que 6,5 milhões de usuários britânicos de internet alegaram acessar notícias principalmente pelo Facebook.

O manifesto eleitoral de maio de 2017 prometeu um acordo digital “que equilibra a liberdade com proteção para usuários e oferece oportunidades ao lado de obrigações para empresas e plataformas”.

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“Vamos garantir que haja um modelo de negócios sustentável para meios de comunicação online de alta qualidade”, afirma o manifesto. / REUTERS 

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