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Resgate luta para salvar menina de 7 anos presa há horas sob escombros no México  

Um dos socorristas afirmou que para localizar o lugar onde se encontra a menina foram usadas três tecnologias: térmica, sonora e de movimento

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Por Redação
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CIDADE DO MÉXICO - Os serviços de resgate da Cidade do México trabalham nesta quarta-feira, 20, para tirar dos escombros uma menina de 7 anos que ficou soterrada pelo desabamento de um colégio após o terremoto de ontem, guiados por provas que confirmam que a criança continua viva.

Equipes de resgate escoraram partes mais vulneráveis da escola Enrique Rebsamen, na Cidade do México, enquanto buscam por sobreviventes Foto: AFP PHOTO / MARIO VAZQUEZ

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"Definitivamente é um corpo com vida", afirmou a um grupo de jornalistas um dos técnicos que se encontram na escola desabada, no sul da cidade, e acrescentou que a menina "se moveu um pouco" no momento em que fizeram os testes.

O forte terremoto de ontem deixou pelo menos 225 mortos em vários Estados do país e provocou o desabamento de cerca de 40 imóveis da capital, entre eles este centro de ensino pré-escolar, primário e médio.

Um dos socorristas afirmou que para localizar o lugar onde se encontra a menina foram usadas três tecnologias: térmica, sonora e de movimento. "A parte de movimento e a térmica está confirmada, a parte sonora não, há muito ruído ambiental", explicou.

Os corpos de resgate - nos quais participam a Marinha, o Exército, a Polícia Federal e as chamadas "toupeiras" - estão há horas tentando tirar a menina dos escombros, uma tarefa que cada vez é mais delicada.

O socorrista explicou que o ideal seria voltar a enviar a câmera térmica "para assegurar em 100%" a posição da criança e, a partir daí, "utilizar todos os recursos para mobilizá-la".

Até o momento, as imagens térmicas revelaram uma temperatura diferente da do entorno, que aponta para o que pode ser "o tórax, os órgãos vitais" da menina.

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De acordo com o mais recente boletim da Secretaria de Educação Pública, o desabamento da escola causou a morte de 25 pessoas - 21 crianças e 4 adultos -, ainda que outras fontes tenham elevado o número de mortos para 37. / EFE

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