Fragata Admiral Grigorovich carrega mísseis de cruzeiro Kalibr, o equivalente russo aos americanos Tomahawk, usados no ataque dos EUA à base aérea na Síria
Por Redação
Atualização:
MOSCOU - Um navio de guerra russo armado com mísseis de cruzeiro foi enviado para a Síria como parte de uma resposta de Moscou aos ataques dos EUA à base síria de Shayrat, segundo informações do jornal britânico The Guardian.
As reações agressivas da Rússia ofuscaram a visita que o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, faria a Moscou. Sua reunião antecipada com o presidente russo, Vladimir Putin, será dedicada agora a alcançar um entendimento com relação à Síria.
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A fragata Admiral Grigorovich alcançou o grupo de ao menos seis navios de guerra que navegam pela costa síria, de acordo com informações da mídia estatal russa. Ela carrega mísseis de cruzeiro Kalibr, o equivalente russo aos mísseis americanos Tomahawk, usados no ataque de quinta-feira.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e Tillerson conversaram por telefone sobre a situação na Síria, segundo um comunicado do ministério russo. Lavrov citou que "um ataque contra um país cujo governo combate o terrorismo somente é favorável para os extremistas e cria ameaças adicionais para a segurança global e regional".
O ministro russo também disse a Tillerson que as alegações de que o Exército sírio usou arma química na Província de Idlib no dia 4 de abril não correspondem à realidade. O ministério afirmou que Lavrov e seu colega americano concordaram em continuar as discussões sobre a Síria pessoalmente.
EUA atacam base aérea na Síria
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EUA atacam base aérea na Síria
O presidente dos EUA, Donald Trump,ordenou o bombardeio a pistas de pouso, aviões e centrais de abastecimento na Síriana primeira ofensiva militar dir... Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERSMais
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A ação foi uma retaliação ao ataque com armas químicas na Síria que provocou a morte de cerca de 100 pessoas no dia 4 de abril Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
EUA atacam base aérea na Síria
59 mísseis Tomahawk foram lançados de destróieres americanos do leste do Mar Mediterrâneo contra a base aérea de Al Shayrat, na Província de Homs Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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Ao anunciar a ação dos EUA, Trump qualificou o ataque químico como“muito bárbaro” e disse que sua decisão iria “prevenir e deter a propagação e o uso ... Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS Mais
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A Rússia condenou duramente a ação americana, mantendo sua visão de que Assadnão foi o responsável pelo ataque químico Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERS
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O míssil Tomahawk é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos EUA desde a... Foto: Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Handout via REUTERSMais
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A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro de 2016, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três ... Foto: DigitalGlobe/U.S. Department of Defense via APMais
EUA atacam base aérea na Síria
Horas após o ataque americano, as Forças Armadas da Síria divulgaram imagens de militares na base de Al-Shayrat Foto: AFP PHOTO / SANA
EUA atacam base aérea na Siria
Segundo os EUA, pelo menos 20 aviões sírios foram destruídos após ação militar Foto: AFP PHOTO / SANA
EUA atacam base aérea na Síra
Alguns pontos da base síria, além de aviões, foram destruídos no ataque Foto: AFP PHOTO / DoD
A base aérea síria que foi alvo de ataque de mísseis de cruzeiro dos EUA está operando novamente, confirmou neste sábado o governador da província síria de Homs. "O aeroporto está operando em uma primeira fase", disse o governador de Homs, Talal Barazi. "Aviões decolaram dele", acrescentou, sem dizer quando.
O presidente americano, Donald Trump, sugeriu em uma publicação no Twitter que a pista de pouso e decolagem em si não foi alvo do ataque a mísseis. "A razão pela qual você geralmente não atinge pistas é que elas são fáceis e baratas de serem consertadas rapidamente." / REUTERS e EFE