Rússia envia poderoso sistema de defesa a sua base na Síria

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Um super cruzador de 12 mil toneladas repleto de cargas de destruição, dois destróieres lançadores de mísseis, e caças avançados Su-30, prontos para encarar aventuras como a dos F-16 turcos que, na terça-feira, abateram um Su-24 que retornava de uma missão contra posições do Estado Islâmico. Mais que isso: as instalações utilizadas pela força expedicionária da Rússia passam a ser defendidas com baterias antiaéreas do míssil S-400, o mais poderoso do arsenal de Moscou.

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Ainda não está decidido, mas é possível que unidades especializadas da tropa Spestnaz ,sejam deslocadas nas próximas horas para a base de Jmeimim, a 30 km da fronteira turca.

A escalada militar russa na luta contra os radicais e a favor da manutenção no cargo do presidente da Síria, Bashar Assad, cresceu muito. Em apenas dois dias, o presidente russo, Vladimir Putin, um ex-agente de inteligência da fase final do regime soviético, ordenou a transferência para a área do conflito de um formidável reforço.

O recurso mais impressionante é o grande cruzador Moskva, de 11,5 mil toneladas e 190 metros, que recebeu um novo conjunto de armas – mísseis de cruzeiro, principalmente – após um ciclo de revitalização. Mas o mais efetivo é o sistema de defesa antiaérea S-400 Triunfo. Utilizando quatro tipos de mísseis guiados por radar, detecta por meios eletrônicos aeronaves agressoras até acima de 30 mil metros de altitude, no raio de até 600 km, e pode abatê-las no limite entre 40 km e 400 km. O mesmo equipamento garante o espaço aéreo ao redor de Moscou. Cada bateria custa US$ 500 mil – ao menos 12 países adotaram e utilizam o sistema.

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