PUBLICIDADE

Sarkozy chega ao lugar onde suspeito de assassinatos está cercado

Suspeito das mortes era investigado há anos, declarou o ministro do Interior, Claude Guéant

Por BBC
Atualização:

Texto atualizado às 10h51.

 

TOULOUSE - O presidente francês Nicolas Sarkozy acaba de chegar ao quartel de Pérignon de Toulouse, próximo ao edifício onde está o suspeito dos assassinato na escola judaica da cidade. O líder deve se reunir com os policiais que trabalham no caso e também com líderes religiosos.

 

Veja também:linkTragédia altera cenário da campanha presidenciallinkREPERCUSSÃO: Líderes condenam atentado

 

PUBLICIDADE

Em pronunciamento na manhã desta quarta-feira, 21, o presidente disse que o assassinato de quatro pessoas em frente a uma escola judaica em Toulouse, na segunda-feira, não deve ser usado para atos de vingança ou discriminação. 

 

Segundo o presidente, atos de terror não conseguirão dividir a França, que abriga as maiores comunidades judaica e muçulmana da Europa. "O terrorismo não conseguirá fraturar nossa comunidade nacional", afirmou. "Eu digo a toda a nação que precisamos ficar unidos", disse ele, antes de se encontrar com líderes das duas comunidades em Paris.

 

Sarkozy fez seu pronunciamento em meio ao cerco policial a um edifício em Toulouse no qual se acredita estar o suspeito pelos ataques de segunda-feira e por outros dois na semana passada que deixaram três soldados mortos.

 

Investigação

Publicidade

 

O francês de origem argelina Mohamed Merah, de 24 anos, suspeito das mortes, estava sendo investigado havia vários anos pelos serviços secretos da França, declarou nesta quarta-feira o ministro do Interior, Claude Guéant.

 

"O homem estava sob investigação da direção central dos serviços de inteligência há bastante tempo por seu engajamento e radicalização salafista", disse o ministro.

 

Os salafistas são considerados fundamentalistas, que aplicam a sharia - a lei islâmica - de maneira radical. Eles defendem o retorno do islã às suas origens, baseado na aplicação rigorosa do Corão.

 

Com agências de notícias.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.