Senadora do Partido Justicialista, que estava entre os indefinidos, anunciou que votará contra a descriminalização
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Por Redação
Atualização:
BUENOS AIRES - A senadora do Partido Justicialista Inés Blas, que estava entre os indefinidos, indicou nesta terça-feira que votará contra a legalização do aborto, que será votada no dia 8. Segundo o jornal argentino Clarín, 35 senadores – dos 72 da Câmara Alta – votarão “não”. Até agora, 32 senadores indicaram que votarão pelo “sim” e 5 ainda não se pronunciaram.
O senador Ángel Rozas – que também estava entre os indecisos – acabou se definindo pelo “não”, segundo o Clarín.
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No cálculo de votação deve-se levar em conta que uma senadora estará ausente por causa de uma licença maternidade e outra já adiantou que se absterá de votar. Assim, o bloco antiaborto pode ter garantido um empate com 35 votos – se não houver deserções em suas filas. Neste caso, a votação será desempatada por Gabriela Michetti, vice-presidente da Casa. Ela disse que não acompanhará o projeto de interrupção voluntária da gravidez.
Com seu voto, é praticamente certa a rejeição do projeto aprovado na Câmara de Deputados em 14 de junho, após 23 horas de um intenso debate.A lei prevê permissão para a realização do procedimento até a 14.ª semana de gestação – e não apenas em caso de estupro ou de risco para a vida da mulher – e ainda estabelece que, se a gestante for menor de 16 anos, ele deverá ser feito com o consentimento dela.
Na América Latina, o aborto sem restrições é legal no Uruguai e em Cuba. Também é permitido na Cidade do México. Em quase todos os demais países, é permitido apenas no caso de risco para a mulher, quando não há chance de sobrevivência do feto ou se a gravidez for resultado de um estupro. Em El Salvador, Honduras e Nicarágua, ele é proibido completamente. / AFP
Argentinos celebram aprovação na Câmara do projeto de lei que legaliza aborto
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Argentinos celebram aprovação na Câmara do projeto de lei que legaliza aborto
“Meu corpo é meu, eu decido” Foto: EITAN ABRAMOVICH / AFP
Argentinos celebram aprovação na Câmara do projeto de lei que legaliza aborto
Deputados argentinos aprovaram o projeto de lei que descriminaliza o aborto no país. Agora, ele segue para o Senado. Iniciativa teve 129 votos a favor... Foto: EITAN ABRAMOVICH / AFPMais
Argentinos celebram aprovação na Câmara do projeto de lei que legaliza aborto
O projeto de lei descriminaliza qualquer aborto realizado até a 14ª semana de gestação - e não apenas em caso de estupro ou de risco para a vida da mu... Foto: EITAN ABRAMOVICH / AFPMais
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Ele também estabelece que se a gestante for menor de 16 anos, o procedimento deverá ser feito com o seu consentimento Foto: Jorge Saenz / AP
Argentinos celebram aprovação na Câmara do projeto de lei que legaliza aborto
Manifestantes a favor e contra o procedimento ocuparam as ruas próximas ao Congresso. Os que eram favoráveis, entoavam frases como “Aborto legal no ho... Foto: Jorge Saenz / APMais
Argentinos celebram aprovação na Câmara do projeto de lei que legaliza aborto
“Não é aborto se o aborto não é legal ou clandestino. Nem uma a menos por aborto clandestino” Foto: Jorge Saenz / AP
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Os panos verdes usados na campanha pela legalização do aborto se transformaram no símbolo dos defensores da descriminalização Foto: EITAN ABRAMOVICH / AFP
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Entre os que se opõem à decisão, frases como “Aborto é matar” e “Salvemos as duas vidas” ilustraram a campanha contra a medida Foto: Marina Guillén / EFE
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“Legal ou ilegal, o aborto mata igual” Foto: Eitan ABRAMOVICH / AFP
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Dentre as imagens usadas pelos opositores durante a campanha estavam figuras religiosas e desenhos de fetos Foto: Jorge Saenz / AP