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Senadora democrata perde votação e é impedida de ler carta da viúva de Martin Luther King

No documento, escrito há 30 anos, Coretta Scott King garante que Jeff Sessions - candidato de Trump para o cargo de Procurador-Geral - havia usado sua colocação como promotor ‘para intimidar e assustar eleitores negros de idade avançada’

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - A maioria republicana no Senado americano impediu com uma votação que a senadora democrata Elizabeth Warren lesse uma carta escrita pela viúva de Martin Luther King, informam nesta quarta-feira, 8, os veículos de imprensa locais.

Escrita há 30 anos por Coretta Scott King, a carta contém duras críticas ao candidato do presidente dos EUA, Donald Trump, para ocupar o cargo de Procurador-Geral do Estado, o senador republicano pelo Alabama Jeff Sessions.

Democrata Elizabeth Warren perdeu votação no Senado e foi impedida de ler uma carta da viúva de Martin Luther King Foto: Al Drago/The New York Times

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Os senadores republicanos votaram durante a madrugada para impedir que Elizabeth lesse a carta depois que o líder da maioria republicana, Mitch McConnell, censurou a atitude da legisladora e afirmou que ela havia quebrado todas as regras do Senado, segundo as fontes.

A votação contra Elizabeth aconteceu durante um dos debates no Senado sobre a indicação de Sessions. A democrata perdeu por 49 votos a 43, o que impediu a leitura do carta. A senadora por Massachusetts leu posteriormente o registro da viúva de Martin Luther King em sua sua página no Facebook.

No documento, a viúva de Martin Luther King assegurava que Sessions havia usado seu cargo como promotor do Alabama há três décadas "para intimidar e assustar os eleitores negros de idade avançada" e já havia tomado medidas de linha racista.

Senador durante 20 anos, Sessions se tornou, durante a campanha eleitoral de 2015, um dos mais fiéis assessores de Trump, compartilhando diversas ideias, como a criação de uma política rígida contra o crime e a deportação em massa dos imigrantes ilegais que vivem nos EUA.

A partir de agora, Elizabeth não poderá discursar nas sessões para escolher o novo Procurador-Geral. / EFE

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