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Seul acusa Pyongyang de hackear telefones de funcionários do governo sul-coreano

Hackers teriam conseguido obter informações como listas telefônicas, mensagens de texto e conversas realizadas entre o final de fevereiro e o início de março

Atualização:

SEUL - O Serviço Nacional de Inteligência (NIS, sigla em inglês) da Coreia do Sul acusou nesta terça-feira, 8, a Coreia do Norte de roubar informações de smartphones de dezenas de funcionários do alto escalão do governo de Seul.

Os hackers norte-coreanos teriam se apropriado de listas telefônicas, mensagens de texto e, inclusive, conversas realizadas entre o final de fevereiro e o início de março, segundo denunciou a agência de inteligência sul-coreana por meio de um comunicado.

O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul afirmou que os piratas cibernéticos do regime de Kim Jong-un enviaram mensagens de texto aos dispositivos das autoridades governamentais sul-coreanas com links para softwares maliciosos Foto: KCNA/AFP

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O NIS afirmou que os piratas cibernéticos do regime de Kim Jong-un enviaram mensagens de texto aos dispositivos das autoridades governamentais sul-coreanas com links para softwares maliciosos, segundo o comunicado.

Também relatou que a Coreia do Norte tentou realizar ataques cibernéticos contra o sistema ferroviário metropolitano e outras infraestruturas da Coreia do Sul.

A agência de inteligência sul-coreana realizou nesta terça-feira uma reunião de emergência para buscar medidas para fortalecer a segurança cibernética.

O governo da Coreia do Sul insistiu nas últimas semanas que havia a possibilidade de a Coreia do Norte realizar ações de terrorismo convencional e cibernético como resposta às sanções internacionais impostas por seus últimos testes nuclear e de mísseis.

O NIS acusou Pyongyang de estar envolvido em quase todos os ataques cibernéticos dirigidos nos últimos anos contra o governo sul-coreano e órgãos públicos e privados do país.

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A Coreia do Norte, por sua vez, sempre negou seu envolvimento nos ataques e atribui as acusações de Seul a uma campanha de difamação que tem objetivos políticos. /EFE

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