Coreia do Sul garante que continuará pressão contra desenvolvimento nuclear de Pyongyang

Comunicado é uma resposta à mensagem emitida pelo comitê do Partido dos Trabalhadores, que reafirmou política de Kim Jong-un que impulsiona o crescimento econômico e a produção de armas nucleares

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Por Redação
Atualização:

SEUL - O governo da Coreia do Sul censurou nesta segunda-feira, 9, a Coreia do Norte por reafirmar sua aposta nas armas atômicas durante o VII Congresso do Partido dos Trabalhadores e garantiu que continuará a pressão para forçar o regime de Kim Jong-un à desnuclearização.

"Tanto o governo sul-coreano como a comunidade internacional são firmes na posição de que a Coreia do Norte não pode ser reconhecida como um Estado nuclear", disse o Ministério da Unificação de Seul em comunicado.

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A nota é uma resposta à mensagem emitida no domingo pelo comitê central do Partido dos Trabalhadores norte-coreano, que reafirmou por unanimidade uma política do líder Kim Jong-un que consiste em impulsionar de maneira simultânea o desenvolvimento econômico e de armas nucleares.

Seul afirmou no comunicado que "vai continuar os esforços para pressionar o Norte mediante a aplicação da Resolução 2270 do Conselho de Segurança da ONU".

A resolução, adotada em março após os últimos testes nucleares e de mísseis de Pyongyang, impõe ao país comunista duras sanções comerciais, com o objetivo de sufocar suas finanças e forçá-lo a desistir de suas ambições atômicas. /EFE

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