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Bombardeios na cidade síria de Raqqa deixam 39 mortos

Dez ataques aéreos foram lançados na região controlada pelo Estado Islâmico, mas não se sabe a autoria

Atualização:

BEIRUTE - Pelo menos 39 pessoas morreram neste sábado e 60 ficaram feridas por ataques aéreos contra a cidade de Al Raqqa, reduto principal do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Combatentescurdos lutam contrajihadistas do Estado Islâmico nas proximidades da cidade síria de Raqqa Foto: AP

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Entre os mortos, há pelo menos cinco crianças, sete mulheres e sete membros da "Polícia" islâmica do EI, acrescentou a ONG. Ela teme um aumento no número de mortos, pois há muitos feridos em estado grave.A fonte detalhou que houve pelo menos dez ataques aéreos contra distintas zonas de Al Raqqa, localizada no nordeste da Síria, como as imediações do Hospital Nacional e a área de Panorama, e os bairros de Firdus e Zakna, entre outros.

 Não está claro qual país comandou os ataques à região, que é controlada pelos extremistas do Estado Islâmico. A Rússia conduz ataques aéreos na Síria desde 30 de setembro e, nas últimas semanas, tropas sírias com apoio da aviação russa intensificaram os ataques para reconquistar a região.

Na sexta-feira, 16 pessoas morreram, entre elas 8 crianças e 5 mulheres, em ataques similares em Raqqa. O EI proclamou um califado em territórios da Síria e do Iraque, onde tomou partes do norte e do centro de ambos países.

Estes bombardeios coincidem com as negociações de paz em Genebra entre uma delegação do governo sírio e outra da Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a mais importante aliança opositora, auspiciadas pela ONU.

O EI está excluído do cessar-fogo, iniciado em 27 de fevereiro e que ainda segue em vigor, entre o Executivo de Damasco e a CSN. / EFE e AP

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