Só ataques aéreos não bastarão para derrotar os militantes do Estado Islâmico (EI), mas uma ajuda maior do Ocidente no fortalecimento das forças de segurança iraquianas também pode ajudar, declarou nesta sexta-feira, 30, o líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta sexta-feira, 30.
Os Estados Unidos encabeçam uma coalizão internacional que vem realizando ofensivas aéreas contra os militantes, que ocuparam vastas áreas da Síria e do Iraque. A Otan não está envolvida como entidade, mas alguns aliados da organização participam da aliança.
“Dou as boas-vindas (à participação) e acho que é importante, embora não creia que só ataques aéreos possam resolver o problema”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
Separadamente, Stoltenberg afirmou à agência Reuters que a campanha aérea pode ser complementada por um trabalho com o governo iraquiano para ajudar a desenvolver suas forças de segurança.
Alguns países ocidentais enviaram soldados ao Iraque para treinamento e aconselhamento, mas relutam em mobilizar suas tropas de combate contra oEstado Islâmico.
No mês passado, o governo de Bagdá pediu ajuda à Otan para treinar suas forças de segurança depois do colapso do Exército iraquiano diante de uma ofensiva de militantes do grupo islâmico no ano passado.
“Estamos estudando como podemos fazê-lo de maneira que seja útil a eles e estamos dialogando com o governo do Iraque no momento”, declarou Stoltenberg. / REUTERS