Número de mortos em deslizamento na Guatemala sobe para 56

Centenas de pessoas ainda estão desaparecidas após deslizamento de terra em um morro na cidade de Santa Catarina Pinula

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Atualização:

Atualizado às 19h18

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Equipes de resgate usando pás e picaretas recuperaram mais corpos dos escombros de uma encosta que desabou na periferia de Santa Catarina Pinula, a 15 km ao leste da Cidade da Guatemala, informaram as autoridades, acrescentando que o número de mortos subiu para 56 e que a quantidade de desaparecidos chega a 350.

Julio Sanchez, porta-voz dos bombeiros voluntários na Guatemala, disse que o número de mortos provavelmente continuará subindo à medida que as equipes de emergência cavam as toneladas de terra que soterraram um número estimado de 125 casas na madrugada de sexta-feira (horário local).

"Nós ainda temos esperança de encontrar pessoas vivas se continuarmos buscando", disse o coordenador de serviços de emergência, Sergio Cabanas.

Deslizamento ocorreu em morro dobairro de Cambray, na cidade de Santa Catarina Pinula, na Guatemala Foto: Esteban Biba/EFE

No local de buscas, homens com cães trabalham sem descanso, parando apenas quando um longo apito soa para ver se alguém ainda estava vivo sob a lama e os destroços.

Desastre. As equipes de resgate trabalharam durante todo o dia na sexta-feira em busca de possíveis vítimas entre os escombros. Um homem foi retirado com vida após quase 15 horas soterrado. Entre os mortos está Quani Bonilla, de 18 anos, que jogava na seleção nacional de squash. O deslizamento em um morro no bairro de Cambray, no município de Santa Catarina Pinula, aconteceu pouco após a meia-noite (horário local) de sexta-feira. A dona-de-casa Dulce del Carmen Lavarenzo, de 28 anos, conta que tinha acabado de voltar da igreja quando o chão tremeu e ela ouviu um forte baralho. Uma onda de lama engoliu quase tudo a poucos metros de sua casa. "Tudo ficou escuro, porque a energia caiu. Sujeira e lama estavam caindo e nós tivemos de sair de casa". Seu primo morreu no incidente. Restaurantes e lanchonetes próximos estão levando comida e água para as famílias atingidas e também as equipes de resgate. O governo municipal disse que vai ajudar no enterro das vítimas. / Fonte: agências internacionais

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