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Submarino teve incidente anterior em duto de ventilação, diz governo argentino

Comandante do ARA San Juan teria 'dado conta' do problema e pedido que quando no submarino fosse revisado no primeiro semestre de 2018 a questão fosse resolvida

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Por Redação
Atualização:

BUENOS AIRES - O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, disse na noite de segunda-feira, 4, que o submarino ARA San Juan, que afundou no Atlântico Sul em 15 de novembro, registrou um incidente similar à entrada de água nas baterias que provocou um incêndio a bordo antes de a embarcação desaparecer. 

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Segundo Aguad, antes da viagem que o submarino faria de Ushuaia a Mar del Plata, o ARA San Juan teve um vazamento de água no sistema de ventilação. "Com a diferença que nesse caso a água não chegou até as baterias", disse ele ao canal TN.

O submarinoARA San Juan, da Marinha Argentina. Construído pela Alemanha, o submarinoestá em uso desde1983, e na Marinha Argentina desde1985. Foto: Marinha Argentina, via AP

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Ainda de acordo com o ministro o comandante do submarino “deu conta” do problema e pediu que quando no submarino fosse revisado no primeiro semestre de 2018essa questão fosse cuidada.

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Questionado se o submarino estava em perfeito estado no dia 13 de novembro quando deixou o porto austral de Ushuaia para sua base da cidade de Mar del Plata, quando desapareceu, Aguad respondeu que "as evidências dizem que sim".

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No entanto, ele afirmou que um dos aspectos que deveriam ser investigado pela Justiça é se houve erros por parte da Marinha quando na noite anterior relatou sua localização pela última vez, o comandante do submarino alertou a seus superiores em terra que tinha entrado água através de um canal de ventilação, que vazou no compartimento das baterias elétricas e produziu um início de incêndio. Segundo a Marinha, esse problema foi solucionado e o próprio comandante decidiu continuar com a viagem.

"É motivo de investigação. Determinar se o defeito era grave ou não era grave.Eu também confio no capitão, tudo o que falam da sua experiência", argumentou Aguad. / EFE

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