WASHINGTON - Os Estados Unidos expressaram sua preocupação na quinta-feira com o suposto uso de armas químicas na Síria, como em um ataque em Alepo relatado no dia anterior.
Nas últimas semanas, o governo americano evitou confirmar o uso de armas químicas no território sírio, apesar das denúncias crescentes, mas na quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Elizabeth Trudeau, abordou o assunto.
"Examinamos informações, segundo as quais armas químicas teriam sido utilizadas contra civis em Alepo", disse Elizabeth sobre o ataque em Alepo, que teria deixado quatro mortos e dezenas de feridos.
"Levamos essas informações muito a sério. Condenamos, como fizemos no passado, todo recurso às armas químicas", acrescentou a porta-voz.
No final de 2013, Estados Unidos e Rússia promoveram na ONU uma resolução para desmantelar o arsenal de armas químicas de Damasco.
A diplomata americana não quis "confirmar" o ataque químico em Alepo, mas ressaltou que seu país "está muito preocupado com o aumento do número de denúncias sobre o uso desse tipo de armas nas últimas semanas".
Se as denúncias contra o governo do presidente sírio Bashar Assad forem confirmadas, isso constituirá uma "violação" da resolução do Conselho de Segurança, lembrou Elizabeth.
Em 3 de agosto, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Oiac) denunciou o possível uso de cloro durante um bombardeio perto de Alepo.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 24 pessoas disseram sofrer de dificuldades respiratórias depois que barris de explosivos foram lançados sobre a cidade de Saraqeb, perto de Alepo. / AFP
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