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Suspeito de atentado em Istambul não era monitorado pela polícia

Apontado pelas autoridades como membro do Estado Islâmico, militante era saudita havia entrado legalmente na Síria

Atualização:
Polícia isola região de Istambul onde explosão deixou vários mortos e feridos Foto: REUTERS/Osman Orsal

ANCARA -O homem-bomba que matou 10 turistas alemães no coração histórico e turístico de Istambul tinha registro junto às autoridades de imigração turcas, mas não integrava qualquer lista conhecida de militantes suspeitos, disse o ministro do Interior da Turquia nesta quarta-feira, 13. Apontado pelas autoridades como membro do Estado Islâmico apontado ele havia chegado recentemente da Síria e detonou a bomba na terça-feira na praça Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e da Basílica de Santa Sofia, os principais pontos turísticos da cidade.

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"Sua avaliação de que as impressões digitais deles foram registradas e há um arquivo dele está correta. Mas ele não estava na lista de suspeitos procurados. E nem na lista de alvos enviadas por outros países", disse Ala em coletiva de imprensa juntamente com o ministro de Relações Exteriores alemão, Thomas de Maiziere.

O jornal turco Haberturk publicou imagens do homem-bomba capturada por uma câmera de circuito fechado de TVem um escritório de imigração em Istambul no dia 5 de janeiro. Ele foi identificado como Nabil Fadli, com base em análise de restor mortais encontrados na explosão. 

De Maiziere disse que não há indicações de que alemães tivessem sido deliberadamente escolhidos como alvo, e ele não via qualquer razão para as pessoas mudarem planos de viagem para a Turquia. Ele disse ainda que a Alemanha está resolutamente ao lado da Turquia na luta contra o terrorismo.

Nesta quarta-feira, segundo reportagens da mídia turca, as autoridades do país prenderam três suspeitos de nacionalidade russa como parte de uma ofensiva contra o Estado Islâmico, mas não estava imediatamente claro se a ação fazia parte da investigação do ataque em Istambul, para o qual ainda não há reivindicação de responsáveis. / REUTERS

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