Suspeitos presos na Arábia Saudita são tratados como qualquer outro cidadão, diz procurador

O xeque saudita al-Mojeb disse que a posição ou o status de um suspeito não influenciará na justa aplicação das leis

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RIAD - O procurador-geral da Arábia Saudita disse que a varredura anticorrupção, que decretou a prisão de 11 príncipes, quatro ministros e vários ex-ministros, está tratando os suspeitos com "os mesmos direitos e o mesmo tratamento que qualquer outro cidadão saudita".

O comitê anticorrupção da Arábia Saudita é comandado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman (foto). Foto: Yuri Kochetkov/EFE

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O xeque saudita al-Mojeb não reconheceu as prisões ou nomeou qualquer suspeito, mas a agência de notícias Associated Press noticiou que o bilionário príncipe saudita Alwaleed bin Talal e outros membros da realeza, além de militares, empresários e ex-ministros foram detidos e estão sendo mantidos em hotéis de cinco estrelas em Riad, capital da Arábia Saudita.

Al-Mojeb sublinhou que todos são considerados inocentes até que haja provas de culpa. Ele disse, porém, que a posição ou o status de um suspeito não influenciará na justa aplicação das leis.

O procurador-geral disse neste domingo, 5, que o recém-formado comitê anticorrupção liderado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman está conduzindo investigações para garantir transparência e boa governança. Não foi especificado quais crimes teriam sido cometidos. /AP

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