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Terremoto de magnitude 6,9 abala Fukushima, no Japão

Alerta de tsunami foi emitido para a região, a mesma onde um tremor de 9,1 provocou um acidente nuclear em 2011

Atualização:

 TÓQUIO -Um terremoto de magnitude 6,9 atingiu os arredores de Fukushima, no Japão. Um alerta de tsunami foi emitido para a região. A profundidade do tremor foi de 10 km abaixo da superfície, o que é considerado pouco para parâmetros sismológicos e tende a liberar uma quantidade maior de energia no leito oceânico. Numa leitura preliminar, o terremoto foi medido em uma magnitude 7,3, mas foi reavaliado posteriormente. 

Fukushima foi atingido por um terremoto seguido de tsunami em 2011 de magnitude 9,1 que provocou danos à usina nuclear da cidade. 

Siko Yoshida (esq.) e seu maridoTsutoshi(dir.) rezam por filha Miki, que morreu em razão do desastre em Fukushima Foto: EFE/Kimimasa Mayama

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O tsunami atingiu a costa com ondas preliminares de 60 centímetros. Ondulações também foram avistadas a cerca de 20 km do litoral japonês. A prefeitura de Ibaraki foi notificada do alerta e barcos na costa tentam atracar ao porto em manobras de emergência. 

As prefeituras (equivalentes a Estados, no Japão) em alerta são as de Miyagi, Ibaraki, Iwate e Chiba. Serviços de trem foram suspensos e até agora, segundo a agência Kyodo, não há relatos de danos e vítimas. As usinas nucleares da região não estão em risco, mas estão sendo monitoradas, segundo a TV pública NHK. 

Terremoto em Fukushima Foto:

O tremor foi sentido em um extenso perímetro da Ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês. "Fujam e avisem seus vizinhos. Um tsunami está chegando", orientou um apresentador da NHK. 

O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe abriu um gabinete de crise para lidar com os efeitos do tremor. A agência metereológica japonesa falaria com a imprensa no começo da noite. 

O Japão, que já era um país preparado para abalos sísmicos, aumentou suas defesas depois do tsunami de 2011, que matou 18 mil pessoas e provocou um acidente que levou ao colapso de três reatores nucleares. / REUTERS e AFP

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