BAGDÁ - Três bombas explodiram em Bagdá e nos arredores da capital iraquiana nesta segunda-feira, 2, matando ao menos 14 pessoas, incluindo muçulmanos xiitas que participavam de uma peregrinação anual, disseram fontes médicas e policiais.
A explosão mais forte, de um carro-bomba estacionado no distrito de Saydiya, no sul de Bagdá, matou 11 pessoas e feriu 30, disseram as fontes. Entre os mortos estão peregrinos que passavam pela área a caminho do templo do imã Moussa al-Kadhim, bisneto do profeta Maomé.
Explosivos plantados em Tarmiya, a 25 km de Bagdá, mataram duas pessoas e feriram seis, enquanto uma bomba em Khalisa, a 30 km, deixou um morto e dois feridos.
O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado. Em um breve comunicado divulgado nas redes sociais e cuja veracidade não pode ser confirmada, os jihadistas afirmaram que um de seus combatentes, identificado como Seif al Din al Ansari, perpetrou o ataque enquanto dirigia um veículo "com uma carga de explosivos".
Segundo os extremistas, perderam a vida na ação cerca de 40 peregrinos, um número muito superior ao oferecido até o momento por fontes oficiais.
Uma fonte policial indicou anteriormente que o suicida que conduzia o veículo detonou a carga explosiva durante a passagem de um grupo de peregrinos no cruzamento de caminhos entre os bairros de Al Saidia e Al-Daura.
A polícia e o Exército do Iraque reforçaram nestes dias suas medidas para garantir a segurança das estradas pelas quais transitam os peregrinos xiitas, provenientes das províncias do sul do Iraque. /Reuters e EFE