Três palestinos morrem em confronto com Exército israelense

Protesto na Faixa de Gaza deixa um morto; militares matam dois suspeitos de atacar assentamentos judaicos na Cisjordânia

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Atualização:
Soldados israelenses prendem manifestantes palestinos perto de Ramallah, na Cisjordânia Foto: REUTERS/Mohamad Torokman

RAMALLAH - O Exército israelense matou três palestinos nesta terça-feira, 20. Dois deles eram suspeitos de atacar assentamentos judaicos na Cisjordânia. A terceira vítima morreu durante a repressão a um protesto no muro que separa a Faixa de Gaza de Israel. Outras 15 pessoas ficaram feridas. 

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Os distúrbios em Gaza tiveram início quando centenas de jovens palestinos se aproximaram do muro de separação do campo de refugiados de Al-Bureij lançando pedras e coquetéis molotov contra os soldados. 

O morto foi identificado como Ahmad al-Sherhi. Outras cinco pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave. Com a morte, já são 15 as vítimas em Gaza desde que as hostilidades entre as partes cresceram no início do mês. Mais de mil ficaram feridos.

"As forças de segurança identificaram terroristas que preparavam para atacar às forças que realizavam atividades defensivas no Sul de Gaza", disse o Exército de Israel em comunicado."Os soldados impediram o ataque disparando contra os atiradores e confirmaram ter feito uma vítima."

Ainda de acordo com a nota do Exército, na última semana, militantes ligados ao Hamas abriram fogo repetidas vezes contra forças israelenses perto do muro que separa Gaza de Israel. 

Na Cisjordânia, o Exército israelense matou dois palestinos suspeitosde realizar ataques nos assentamentos judaicos de Beit Awa, próximo a Hebron, e Gush Etzion, ao sul de Belém.

Além disso, mais de dez pessoas ficaram feridas pelos tiros em enfrentamentos registrados perto de Ramala e Belém, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina.

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Nas últimas três semanas, desde quando aumentou a violência na região, oito israelenses e 47 palestinos morreram, entre ataques com armas brancas de radicais palestinos e a resposta do Exército israelense. / EFE

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