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Trump cancela visita surpresa à zona desmilitarizada entre Coreias

Mau tempo impediu que presidente americano se reunisse na tensa fronteira com seu colega sul-coreano

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Por Redação
Atualização:

SEUL - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu nesta quarta-feira (data local) uma visita à tensa zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias em razão do mau tempo, que inviabilizou a viagem que fazia de helicóptero ao local, saindo de Seul.

+ Trump diz que ‘tudo será consertado’ com Pyongyang, mas usará capacidade militar para impedir ataque A comitiva do presidente americano decolou no quartel de Yongsan, na capital sul-coreana, perto do hotel onde ele está hospedado, mas teve de retornar à base poucos minutos depois por causa das más condições meteorológicas, segundo a Casa Branca.

“A Coreia do Norte é uma ameaça mundial que requer uma ação mundial”, disse Trump a repórteres, em uma entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in (dir.). Pouco antes, ele tinha falado em resolver a situação com Pyongyang:"Tudo será consertado” Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

O governo dos EUA havia dito publicamente que descartava a possibilidade de o presidente ir à zona desmilitarizada durante a visita de dois dias à Coreia do Sul. O helicóptero presidencial aguardou por alguns minutos em Yongsan - que fica a cerca de 40 quilômetros ao sul do local que Trump visitaria - à espera de que o tempo melhorasse, mas a viagem acabou por fim descartada. Uma porta-voz da Casa Branca explicou que o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, se reuniria com Trump na DMZ, o que representaria, segundo ela, "um momento histórico", já que jamais os chefes de Estado dos dois países visitaram juntos a tensa fronteira. A zona desmilitarizada é uma faixa de 4 quilômetros de extensão repleta de minas na fronteira entre as duas Coreias - que tecnicamente estão em guerra há mais de 65 anos - e o único ponto onde tropas dos países se veem frente a frente. A dura retórica usada por Trump desde a chegada à presidência, além dos contínuos testes com armas por parte de Pyongyang elevaram a tensão a um patamar inédito desde a Guerra da Coreia (1950-1953). / EFE

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