Trump declara emergência na Louisiana antes de passagem da tempestade Harvey

Com medida, presidente americano autoriza que Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) destine recursos e coordene a ajuda ao Estado; governador John Bel Edwards prevê operações de busca e resgate e criação de abrigos no sul do Estado

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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira, 28, emergência no Estado da Louisiana, que sofre com as fortes chuvas da tempestade tropical Harvey, que já provocou inundações sem precedentes na cidade de Houston, no Estado vizinho do Texas.

A declaração de emergência permite ao governo federal destinar recursos e coordenar a ajuda por meio da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema). "Esta ação ajudará a aliviar a adversidade e o sofrimento que esta emergência tem provocado à população local", afirma a Casa Branca em um comunicado.

Decreto de Trump autoriza a Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) a coordenar a ajuda ao Estado da Louisiana Foto: AFP PHOTO / Paul HANDLEY

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"Especificamente a FEMA é autorizada a identificar, mobilizar e proporcionar a seu critério a equipe e os recursos necessários para aliviar os impactos de emergência", completa, especificando que a agência está autorizada a pagar até 75% das medidas de proteção necessárias.

O governador da Louisiana, John Bel Edwards, afirmou que serão necessárias medidas para salvar vidas na região, incluindo operações de busca e resgate e a criação de abrigos, principalmente na região sul do Estado, para onde estão previstos de 25 a 51 centímetros de chuva nas próximas horas.

O Harvey tocou o continente americano na noite de sexta-feira a cerca de 48 km de Corpus Christi, no Texas, como um furacão de categoria 4. A tormenta causou inundações catastróficas no Estado.

No fim de semana, a passagem do Harvey pelo Texas deixou pelo menos cinco mortos. A região de Houston, principal cidade texana, foi duramente atingida, com algumas localidades registrando quase 700 milímetros de chuva em menos de 24 horas. / AFP e AP

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