Trump designa a Coreia do Norte como patrocinador do terrorismo

Medida é novo passo para fortalecer o isolamento internacional do governo de Pyongyang, segundo a Casa Branca

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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou nesta segunda-feira, 20, a designação da Coreia do Norte como Estado patrocinador do terrorismo, em um novo passo para fortalecer o isolamento internacional do governo de Pyongyang.

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"Os Estados Unidos designam a Coreia do Norte como Estado patrocinador do terrorismo. Isso deveria ter ocorrido há tempos", afirmou Trump na Casa Blanca.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, durante desfile militar na capital do país,Pyongyang. Foto: KCNA/Handout via REUTERS/File Photo

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Ele acrescentou que o governo norte-coreano "apoiou repetidamente atos de terrorismo internacional".

Trump, falando com repórteres na Casa Branca, disse que o Departamento do Tesouro dos EUA anunciará novas sanções contra a Coreia do Norte na terça-feira.

Em um pronunciamento que não estava previsto em sua agenda, o secretário de Estado, Rex Tillerson, disse que, apesar da nova designação, ainda há tempo para uma solução diplomática para a crise nuclear com a Coreia do Norte.

Temor

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A Coreia do Norte deve conduzir testes adicionais neste ano para aperfeiçoar sua tecnologia de mísseis de longo alcance e aumentar a ameaça contra os Estados Unidos, disse a agência de inteligência da Coreia do Sul nesta segunda-feira, acrescentando que acompanha de perto os desdobramentos.

A Coreia do Norte toca programas de mísseis e armas nucleares que desafiam as sanções do Conselho de Segurança da ONU e não tem feito segredo sobre seus planos de desenvolver um míssil capaz de atingir o território norte-americano. O país já disparou dois mísseis sobre o Japão.

O Estado recluso parece ter realizado recentemente um teste de motor de mísseis enquanto rápidos movimentos de veículos foram percebidos perto de conhecidas instalações de mísseis, disse Yi Wan-young, um membro do comitê de inteligência do parlamento sul-coreano, informado pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul. /AFP e REUTERS

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