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Trump pede renúncia de Obama após massacre e reforça tese de banir muçulmanos dos EUA

Republicano disse que presidente americano deveria deixar o cargo pois não mencionou as palavras ‘islã radical’ em seu pronunciamento sobre o ataque

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O provável candidato republicano à presidência dos Estados Unidos pediu ao presidente Barack Obama que renuncie ao cargo diante do massacre em Orlando, na Flórida, pois ele não mencionou as palavras “Islã radical” em seu pronunciamento sobre o ataque.

Segundo o empresário, a provável candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton deveria deixar a corrida presidencial já que também não consegue dizer “Islã radical”.

Republicano Donald Trump Foto: Mary Altaffer|AP

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“Por nossos líderes serem fracos, eu disse que isso iria acontecer - e vai apenas piorar”, disse Trump. “Estou tentando salvar vidas e prevenir o próximo ataque terrorista. Não podemos mais arcar com as consequências de sermos politicamente corretos."

O republicano reforçou novamente sua proposta de banir os muçulmanos de entrarem nos Estados Unidos. Em sua conta no Twitter, disse que a tragédia em Orlando “é apenas o começo”. “Nossa liderança é fraca e ineficaz. Eu chamei e pedi pela proibição. É preciso ser duro”, escreveu.

O atentado da madrugada de domingo deixou 50 mortos e ao menos 53 feridos em uma casa noturna frequentada pelo público LGBT em Orlando.

O comitê de campanha de Trump informou que ele fará um discurso na segunda-feira sobre segurança nacional e abordará o massacre.

Prorrogação. O comitê de campanha de Hillary Clinton anunciou que o evento marcado para o dia 15 de junho em Wisconsin “será prorrogado”. A Casa Branca informou que “diante do ataque em Orlando, a viagem do presidente a Green Bay, Wisconsin, prevista para quarta-feira, foi adiada”.

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Durante esta tarde, Obama fez um pronunciamento em que qualificou o ataque de ato de “ódio”. O suposto autor do atentado é Omar Mateen, de 29 anos, que já havia sido investigado pelo FBI duas vezes por apresentar vínculos com grupos terroristas. /Reuters e AFP

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