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Trump retira assessor do Conselho de Segurança da Casa Branca

Segundo imprensa local, saída de Steve Bannon faz parte de um processo de reorganização do órgão responsável por tratar as crises no exterior

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, retirou do Conselho de Segurança da Casa Branca o seu chefe de estratégia política, Steve Bannon, como parte de um processo de reorganização do órgão encarregado de tratar as crises no exterior, informaram nesta quarta-feira, 5, veículos de imprensa locais.

A decisão inicial de Trump de incluir Bannon no órgão havia despertado críticas, já que se tratava da primeira vez que um assessor político como ele - que carece de experiência prévia em matéria de política externa - foi incluído como convidado permanente dessas reuniões de Segurança Nacional.

A decisão inicial de Donald Trump de incluir Steve Bannon (foto) no órgão havia despertado críticas Foto: EFE/Jim Lo Scalzo

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Dentro da reestruturação, o diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Joseph Dunford, voltam a ser "participantes regulares", já que em um primeiro momento falava-se que eles participariam somente "quando fossem debatidos temas relacionados a suas responsabilidades e experiências".

Com este movimento, fica reforçada a hierarquia do general Herbert McMaster, nomeado como assessor de Segurança Nacional do presidente, substituindo Michael Flynn, que teve de renunciar após revelações de que ele teria vínculos com funcionários russos. McMaster conta agora com autoridade para estabelecer a agenda e calendário de encontros do conselho.

Bannon, ex-diretor do portal de extrema-direita Breitbart News e chefe da campanha eleitoral de Trump, conta com grande relevância na Casa Branca, o que levantou suspeitas no Congresso e em círculos diplomáticos, dado seu papel pouco tradicional. / EFE

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