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Trump tem a maior rejeição entre pré-candidatos em 32 anos

Três quartos das mulheres o veem de maneira desfavorável; da mesma maneira, cerca de dois terços dos independentes, 80% dos jovens adultos, 85% dos hispânicos e perto da metade dos republicanos e independentes inclinados a votar por esse partido

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Por Redação
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WASHINGTON- Se Donald Trump garantir a indicação republicana na corrida presidencial, ele iniciará a campanha para as eleições gerais como o candidato menos popular a representar um partido, republicano ou democrata, na história recente americana.

Três quartos das mulheres o veem de maneira desfavorável. Da mesma maneira, cerca de dois terços dos independentes, 80% dos jovens adultos, 85% dos hispânicos e perto da metade dos republicanos e independentes inclinados a votar por esse partido. 

Estudo feito pela unidade de inteligência da revista 'The Economist' qualificou Trump como ameaça global Foto: AFP PHOTO / RHONA WISE

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De acordo a pesquisa Washington Post-ABC divulgada ontem, em geral, a desaprovação de Trump é de cerca de 67%. O resultado faz domagnata o pré-candidato com a maior rejeição entre os indicados pelos dois maiores partidos americanos desde que a pesquisa começou a ser feita, há 32 anos. 

Quase empatados, os dois pré-candidatos democratas, os rivais Hillary Clinton e Bernie Sanders, lideram Trump em dois dígitos. Até mesmo os outros adversários republicanos ainda na disputa recuaram esta semana da promessa feita anteriormente de apoiar o eventual indicadodo partido. 

Segundo o Washington Post, a cada dia, Trump assume novas atitudes que têm deixado ainda mais incerta sua habilidade de vencer as eleições gerais. Sua defesa contumaz ao seu gerente de campanha, Corey Lewandowski, acusado e preso de agredir uma repórter, esua declaração que as mulheres que fazem aborto ilegalmente deveriam ser punidas, podem soar bem para seus partidários, mas deverão alienar o eleitorado mais amplo, diz o jornal. 

Trump e seus assessores, porém, afirmam dito que ele reverterá essa quadro quando passar a abordar temas como economia, comércio e segurança nacional. / W. POST 

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