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Trump volta atrás e define noivos como parentes próximos na lista de restrição de viagens aos EUA

Na quinta-feira, as medidas de restrição de viagens para cidadãos de seis países de maioria muçulmana entraram em vigor; chanceler iraniano alega que decreto migratório é ‘vergonhoso’

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O governo do presidente americano, Donald Trump, voltou atrás e decidiu incluir os noivos na lista de parentes próximos que poderão viajar aos EUA. A decisão foi anunciada na quinta-feira, quando as medidas de restrição de viagens para cidadãos de seis países de maioria muçulmana entraram em vigor.

O Departamento de Estado americano concluiu que "após revisões adicionais, noivos serão agora incluídos como parentes próximos", disse uma autoridade do departamento, que falou sob condição de anonimato.

O governo Trump havia decidido anteriormenteque avós, netos e noivos de residentes americanos oriundos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen não teriam permissão para obter visto Foto: David McNew/Getty Images/AFP

O governo Trump havia decidido anteriormente, com base em sua interpretação de uma decisão da Suprema Corte dos EUA, que avós, netos e noivos de residentes americanos oriundos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen não teriam permissão para obter vistos enquanto a restrição estiver em vigor. 

Reação

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou nesta sexta-feira, 30, que o decreto migratório do governo americano é "vergonhoso".

"Os EUA agora proíbem as avós iranianas de encontrar seus netos, uma demonstração verdadeiramente vergonhosa da hostilidade cega em relação a todos os iranianos", escreveu ele em sua conta no Twitter.

Com mais de um milhão de pessoas de origem iraniana morando nos EUA, as novas medidas do governo Trump provocaram preocupação entre as famílias iranianas. Muitos cidadãos criaram a hashtag #GrandparentsNotTerrorists (#AvósNãoTerroristas) como protesto. / REUTERS e AFP

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