PUBLICIDADE

Ucrânia diz que rebeldes dispararam contra civis

teste

Atualização:

A Ucrânia afirmou nesta segunda-feira que os rebeldes do leste do país dispararam foguetes e morteiros contra civis que tentavam fugir dos intensos confrontos da região. "Muitas pessoas foram mortas, dentre elas mulheres e crianças", disse o coronel Andriy Lysenko, porta-voz do conselho de segurança nacional ucraniano, em entrevista. Ele disse não saber quantas pessoas ou veículos estavam no comboio atacado. O ataque aconteceu entre as cidades de Svitlivka e Khrashchuvate que ficam na principal estrada que liga a cidade sitiada de Lugansk à Rússia. Não havia mais detalhes disponíveis sobre o fato. A estrada é provavelmente a que o comboio com ajuda humanitária russa deve tomar se a Ucrânia permitir que os veículos entrem no país. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que vai assumir a responsabilidade pelo comboio com ajuda humanitária quando ele entrar na Ucrânia, exigiu garantias de segurança de todos os lados, incluindo os rebeldes, para a missão. Por volta do meio-dia (horário local), não havia indícios de que as garantias haviam sido concedidas. O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou esperar que a missão de ajuda humanitária entre em território ucraniano em breve. Durante coletiva de imprensa em Berlim, onde reuniu-se um dia antes com seus homólogos da Ucrânia, França e Alemanha, Lavrov disse nesta segunda-feira que todas as questões relacionadas à missão haviam sido transferidas e que um acordo havia sido alcançado com a Ucrânia e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Não ficou claro se o chanceler se referia a garantias de segurança para a entrega dos bens. O comboio humanitário russo é visto com suspeita pela Ucrânia e países ocidentais, que acreditam na possibilidade de uma tentativa que ele seja usado para levar armamentos para os separatistas, que têm gradualmente perdido terreno para as forças ucranianas. Fonte: Associated Press.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.