Partido da Baviera, aliado da legenda da chanceler, ameaça deixar coalizão se ela não limitar entrada de refugiados no país
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Por Redação
Atualização:
BERLIM - Militantes da ultradireita alemã protestaram nesta quarta-feira diante do edifício em que trabalha a chanceler alemã, Angela Merkel. O grupo de menos de cem manifestantes levava cartazes com as inscrições “Merkel deve sair” e “Merkel tem sangue em suas mãos”.
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Mobilizações em resposta à extrema direita também foram organizadas no local. Manifestantes estenderam faixas com a inscrição “Berlim, melhor sem nazis” e ergueram cartazes com corações.
Bjorn Hocke, dirigente da legenda radical Alternativa para Alemanha (AfD), sustentou ao convocar o ato contra Merkel que o ataque de segunda-feira contra a feira natalina seria “uma oportunidade de afrontar” a política de acolhimento de refugiados.
Mais preocupantes para Merkel são as recentes críticas da União Social Cristã (CSU) da Baviera. O líder da legenda, Horst Seehofer, que há meses exige limite à entrada de refugiados, afirmou após o atentado que sua legenda está disposta a deixar a coalizão se Merkel não ceder. A CSU e o partido de Merkel, a União Cristã Democrata (CDU), em geral chegam a um acordo sobre o candidato à chancelaria e não competem entre si. A CSU domina a Baviera, região conservadora por onde passou a maior parte dos 1,2 milhão de refugiados que entraram no país desde 2015.
Movimentos de extrema direita de outros países europeus também atacaram Merkel após o atentado. O holandês Geert Wilders, líder do Partido para a Liberdade, publicou no Twitter uma foto de Merkel salpicada de sangue.
O vice-presidente do partido francês Frente Nacional, Florian Philippot, acusou a chanceler de “organizar a desorganização”, por receber 1,5 milhão de imigrantes em um ano. “É irresponsável porque sabemos que o Estado Islâmico infiltra terroristas no fluxo em massa.” O movimento radical grego Aurora Dourada disse em nota que “criminosos islâmicos disfarçados de refugiados assassinam nossos cidadãos”. / EFE e AFP
Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
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Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
Após ataque emBerlim, flores e velas foram colocadas no local do crime em homenagem às vítimas. Um caminhão atropelou e matou 12 pessoas que estavam e... Foto: REUTERS/Fabrizio BenschMais
Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
A chanceler alemã Angela Merkel foi ao memorial temporário em homenagem às vítimas do atropelamento, em frente à igreja Kaiser Wilhelm. Foto: AFP Photo/Tobias Schwarz
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A chanceler Angela Merkel assina o livro de condolências na igreja memorial Kaiser Wilhelm. Foto: Reuters/Hannibal Hanschke
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Cartaz com a pergunta "Por quê?" foi colocado no local onde o caminhão invadiu o mercado natalino no centro de Berlim. Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke
Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
A chanceler alemã Angela Merkel disse que incidente foi atentado terroristae que, se for confirmado, será 'difícil' suportar a ideia de que um refugia... Foto: REUTERS/Fabrizio BenschMais
Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
O presidente da França, François Hollande, reiterou que o país mantém "um nível elevado de ameaça" terroristaapós o ataque em Berlim. Já nos Estados U... Foto: AP Photo/Matthias SchraderMais
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No local do ataque, foram colocados cartazes com as frases "guerras criam mais terrorismo" e "terrorismo prejudicatodas as pessoas sem distinção". Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
Policial na feira de Natal onde ocorreu o ataque, nas proximidades da igreja memorial Kaiser Wilhelm. Foto: AFP Photo/Tobias Schwarz
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Policial fica deguarda perto de um cartaz de condolências às vítimas e aos afetados pelo ataque. Foto: EFE/Christian Charisius
Homenagens às vítimas do ataque em Berlim
Cerimônia na igreja memorial Kaiser Wilhelm em memória das vítimas. Foto: EFE/Maurizio Gambarini
Europa em alerta
A segurança foi reforçada em outros mercadosnatalinos na Alemanha e em outros países da Europa. Em Dresden, barreiras de concreto foram colocadas ao r... Foto: EFE/Arno BurgiMais