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União Européia pede à ONU que assuma reconstrução afegã

Por Agencia Estado
Atualização:

A União Européia (UE) pediu nesta quarta-feira às Nações Unidas que assumam a liderança dos planos para um governo estável no Afeganistão. Durante uma reunião de ministros do Exterior, o blocou europeu reiterou o apoio à guerra contra os talebans. Os ministros europeus solicitaram ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que inicie o processo de reconstrução afegão ainda enquanto prossegue a campanha militar. Em um comunicado, os chanceleres disseram que o Afeganistão deve ter um governo "estável, legítimo e altamente representativo" da população. O chanceler italiano Renato Ruggiero falou sobre o envio de forças de paz ao Afeganistão, mas Javier Solana, chefe de Segurança e de Assuntos Exteriores da UE, disse que ainda está "muito distantes desse momento". O ministro alemão de Relações Exteriores, Joschka Fischer, que visitará o Paquistão, a Arábia Saudita e o Irã na próxima semana, disse que só a ONU pode guiar a transição no Afeganistão. O chanceler britânico Jack Straw disse aos 14 colegas da UE que os ataques aéreos dos EUA estão debilitando continuamente as defesas dos talebans. "Demos nosso total apoio ao que está sucedendo", declarou à imprensa o ministro belga do Exterior, Louis Michel, após a reunião. "Os comentários de Jack Straw foram convincentes. Ele recordou que o objetivo da operação é neutralizar as instalações militares" dos talebans e a rede al-Qaeda de Osama bin Laden, principal suspeito de organizar os ataques de 11 de setembro, disse Michel. Acrescentou que o bombardeio acidental contra as instalações da Cruz Vermelha em Cabul é lamentável, mas não diminuirá o apoio europeu à campanha aérea. Oriente Médio - Depois do assassinato, hoje, do ministro israelense de Turismo, a UE lançou um novo apelo para a paz no Oriente Médio. A contínua violência entre israelenses e palestinos é amplamente considerada como um dos fatores subjacentes dos ataques de 11 de setembro e a guerra que a eles se seguiu contra o regime dos talebans. Leia o especial

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