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Venezuela deu 'mensagem brutal' a EUA com eleição regional, diz Maduro

Segundo o presidente, 'não vai ser uma guerra econômica, nem uma inflação induzida que fará com que este povo se renda'

Atualização:

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou nesta terça-feira, 17, que os venezuelanos deram uma "mensagem brutal" ao governo americano de Donald Trump e seus aliados nas eleições regionais, vencidas pela situação no domingo.

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"Não vai ser uma guerra econômica, nem uma inflação induzida que fará com que este povo se renda", acrescentou o presidente que, segundo pesquisas privadas tem 80% de rejeição em virtude da grave crise de alimentos e ao alto custo de vida.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: AFP PHOTO / PRRSIDENCIA

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O governo conquistou 17 dos 23 governos em disputa - também afirma ter vencido na última, mas o poder eleitoral ainda não fez o anúncio. Embora estivesse em 20 estados, o governo considerou o resultado uma grande vitória, pois as pesquisas davam a oposição como clara favorita.

Estados Unidos, França e União Europeia (UE) expressaram sua preocupação com a "ausência" de eleições livres, após os resultados do pleito venezuelano.

Na América Latina, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, falou nesta terça-feira da necessidade de eleições-gerais na Venezuela com uma autoridade eleitoral "independente".

A oposição, que acusa o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de servir ao governo, pediu uma auditoria de todo o processo com verificação internacional e independente, pois apontou uma série de "irregularidades". / AFP

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