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Venezuela rejeita crítica dos EUA a morte de opositor em comício

'Tentar ligar um acerto de conta entre gangues à eleição mostra desespero e má fé', disse a chanceler Delcy Rodríguez

Atualização:
Segurando cópia da Constituição venezuelana, Nicolás Maduro discursa no Conselho de Direitos Humanos da ONU Foto: EFE/Martial Trezzini

CARACAS - O governo da Venezuela criticou ontem os Estados Unidos por ligar a morte de um opositor em um comício na quarta-feira às eleições parlamentares do dia 6. Luis Manuel Díaz, do partido Ação Democrática, foi baleado no Estado de Guárico. O governo prometeu processar a AD, que o acusou de estar por trás do crime. 

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"Tentar ligar um acerto de conta entre gangues à eleição mostra desespero e má fé", disse a chanceler Delcy Rodríguez, por meio de nota. "É deplorável que o Departamento de Estado apoie grupos criminosos ligados à oposição venezuelana."

A versão chavista para o crime é a de uma disputa entre gangues armadas. O chefe da campanha do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Jorge Rodríguez entrou com um processo contra a AD por calúnia. "A partir de 5 de janeiro, investigaremos todos os crimes que a AD cometeu", disse Rodríguez. 

Em Genebra, o Alto-Comissário da ONU para direitos humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein pediu que o governo da Venezuela garanta as condições de segurança da campanha. "Um Estado soberano deve defender e proteger os indivíduos que criticam as políticas desse Estado", afirmou. / REUTERS

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