Vítimas de ataque a boate gay em Orlando foram atingidas por mais de 200 disparos

Relatório dos especialistas forenses que atuaram no caso foi divulgado pela imprensa americana na noite de segunda-feira; órgão responsável pela perícia divulgará comunicado sobre necrópsias nesta terça

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Por Redação
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RLANDO, EUA - As 49 pessoas mortas no ataque a uma boate gay em Orlando, na Flórida, em julho receberam mais de 200 disparos de bala, de acordo com o relatório da perícia divulgado pela imprensa americana na segunda-feira, 8.

O relatório elaborado pelos especialistas forenses do condado de Orange, que fica em Orlando, revelou que as vítimas levaram mais de 200 tiros, sem contar os disparos que atingiram os 53 sobreviventes da tragédia na madrugada de 12 de junho na boate Pulse.

O artista plástico Chad Michael Morissette, de 36 anos, criou a dramática instalação no telhado de sua casa e a chamou de "No One Is Safe" ("Ninguém está a salvo"), para lembrar o ataque à casa noturna, em que um atirador matou 49 pessoas e feriu outras 53 Foto: EFE/Felipe Chacón

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Segundo o jornal local "Orlando Sentinel", as 18 necropsias divulgadas na segunda mostram que todas as vítimas, à exceção de duas delas, morreram por disparos de armas de fogo, no pior ataque doméstico da história recente dos Estados Unidos.

Na sexta-feira, 5, o Instituto Médico Legal local já havia divulgado boletins das necropsias dos outros 31 mortos, incluindo o agressor Omar Mateen, de 29 anos, simpatizante do grupo Estado Islâmico.

Vinte vítimas receberam disparos na cabeça, descreveu ClickOrlando.com, filial local da rede de televisão CBS. Mateen levou oito disparos em um tiroteio com a Polícia, após três horas de negociações, de acordo com o informe de sexta-feira.

O órgão responsável pela perícia disse que divulgará nesta terça-feira um comunicado completo sobre todas as necropsias. / AFP