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Xerife do Arizona faz nova denúncia sobre legitimidade da certidão de nascimento de Obama

Joe Arpaio retomou velha polêmica que iniciou em 2011 e apresentou nove provas que mostrariam que o documento do presidente americano é 'fraudulento' e foi 'alterado'

Atualização:

PHOENIX, EUA - O documento apresentado pela Casa Branca como a certidão de nascimento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é "falsificado" e foi "alterado", denunciou na quinta-feira, 15, o xerife do Condado de Maricopa, no Arizona, Joe Arpaio.

"Esta investigação nunca foi sobre o local onde nasceu o presidente Obama, mas sobre a veracidade do documento que foi apresentado como sua certidão de nascimento pela Casa Branca", disse Arpaio durante uma entrevista na cidade de Phoenix, no Estado do Arizona.

O investigador Mike Zullo (E) e o xerife Joe Arpaio (D) apresentam o que seriam provas de que a certidão de nascimento do presidente americano, Barack Obama, é falsificado Foto: EFE/GARY M WILLIAMS

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O xerife retomou esta velha polêmica que iniciou em 2011, quando a pedido de membros locais do Tea Party, a ala mais conservadora do Partido Republicano, se iniciou uma investigação em torno da veracidade da certidão de Obama e pela qual chegou a enviar voluntários até o Havaí.

Apoiado com um vídeo, o xerife apresentou na quinta nove provas que mostrariam que o documento em questão é "fraudulento" e foi "alterado". Com a ajuda de especialistas americanos e europeus, o escritório que Arpaio dirige analisou a certidão de nascimento de Obama e a comparou com a de uma pessoa nascida também no Havaí, como o presidente, e identificada como Johanna Ah'nee.

Mike Zullo, investigador do caso, explicou para a imprensa que a certidão desta pessoa foi utilizada para "copiar e bater" alguns dos dados, assinaturas e selos que estão do documento de nascimento do presidente.

Suas conclusões tem como base a análise de ângulos dos selos oficiais colocados em ambos os documentos. "Na Itália foram feitas análises sobre o documento, simplesmente não se pode ter um documento com os mesmos ângulos, mesmos espaços, é impossível, sobretudo se isto foi feito à mão", explicou Zullo. / EFE

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