Ao menos 150 combatentes, entre simpatizantes do governo sírio e membros do grupo jihadista Estado islâmico (EI) morreram desde sábado, 2, na cidade de Hamã, na região oeste da Síria. A informação, cedida pela ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, também revela que entre os mortos ao menos 120 eram membros do EI e outros 35 de forças pró-governo.
Os combates na região se acentuaram depois que o EI decidiu lançar três carros-bomba em um ataque organizado contra tropas do exército sírio, que efetuava uma ofensiva contra os extremistas na região, durante esta semana. Desde então, o EI conquistou dois povoados, além de parte de uma cidade próxima, que horas antes havia sido ocupada pelas forças do governo de Bashar al-Assad.
Nos últimos dez dias de ofensiva na região, 40 civis ambém perderam a vida, entre eles sete jovens e sete mulheres, além de outros 100 feridos por intensos bombardeios e lançamentos de mísseis na região, tanto por parte do governo sírio como de oforças armadas de outros países, informou a mesma ONG. O número de civis isolados na cidade, sem acesso a ajuda humanitária e medicamentos e comida, pode passar de 5.000.
As cidades de Hamã e Homs, no oeste do país, são palco de uma ofensiva das forças sírias, que buscam eliminar a presença dos combatentes do EI da região central do país. Para isso, o governo de Damasco conta com o apoio miltar e aéreo do governo russo.
Nos últimos meses, o EI tem sofrido múltiplas derrotas nas ofensivas que faz na Síria e no Iraque. /EFE