CRESCEM BAIXAS MILITARES
Israel anunciou que três dos seus soldados foram mortos por dispositivos explosivos nesta quarta-feira, elevando o número de mortos do Exército a 32. Três civis também morreram em ataques com foguetes de Gaza, incluindo um trabalhador tailandês atingido nesta quarta-feira.
O Exército afirmou que um dos seus soldados também está desaparecido e acredita que ele possa estar morto. O Hamas disse ter capturado o militar, mas ainda não divulgou uma foto dele.
Nuvens de fumaça negra pairavam sobre Gaza, cerca de 65 quilômetros ao sul do aeroporto de Ben Gurion, com o ruído regular de artilharia e disparos de tanques, fazendo com que milhares de civis tentassem fugir da cidade de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.
"Isso não é uma guerra, é aniquilação", disse Hamed Ayman, de 17 anos. "Sonhava em ser médico. Hoje estou sem casa. Eles deveriam estar atentos para o que eu poderia me tornar."
Médicos palestinos disseram que dois fiéis morreram e 30 ficaram feridos em um ataque contra uma mesquita, no coração do bairro densamente povoado de Zeitoun, no leste da Cidade de Gaza.
Um manifestante palestino morreu depois de um confronto com as forças israelenses na Cisjordânia.
E nas aldeias de Abassan e Khuzaa, no sul, os moradores disseram que estavam cercados por atiradores israelenses que feriram dois palestinos que tentavam sair do esconderijo com bandeiras brancas na mão.
O Exército israelense também tomou o hospital de Wafa, no leste de Gaza, dizendo que a instalação estava sendo usada para abrigar combatentes do Hamas, uma acusação comum entre os militares. Os pacientes foram removidos depois de receberem avisos da operação.
(Reportagem adicional de Arshad Mohammed, Maayan Lubell e Ori Lewis, em Jerusalém; de Noah Browning e Nidal al-Mughrabi, em Gaza; de Nidal al Ali Sawafta, em Ramallah; de Amena Bakr, em Doha; e de Stephanie Nebehay, em Genebra)
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