Estado Islâmico liberta 300 trabalhadores sequestrados perto de Damasco

Empregados de fábrica de cimento foram interrogados para revelar quais eram muçulmanos; 4 de seita minoritária foram mortos

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Atualização:

O Estado Islâmico libertou mais de 300 trabalhadores de uma fábrica de cimento que haviam sido sequestrados perto de Damasco, depois de interrogá-los para descobrir quais eram muçulmanos. Outras quatro pessoas foram mortas por pertencerem à seita minoritária Drusa, de acordo com um grupo de monitoramento da oposição e uma agência de notícias afiliada aos extremistas.

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Os relatos surgem dois dias após Estado Islâmico ter sequestrado funcionários e empreiteiros da fábrica de cimento al-Badia, em Dumeir, ao nordeste da capital, durante ataque surpresa contra as forças do governo. O Observatório Sírio para Direitos Humanos, cuja sede fixa no Reino Unido, disse que todos os sequestrados foram libertados, com exceção dos 30 guardas da fábrica, cujo destino ainda é desconhecido.

A agência de notícias Aamaq, que é afiliada ao Estado Islâmico, informou que a maior parte dos 300 trabalhadores sequestrados foi libertada depois de serem interrogados para determinar sua religião e se eles apoiavam o governo. Ainda segundo a agência, quatro funcionários que pertenciam à minoria Drusa foram mortos e 20 homens armados pró-governo continuam detidos.

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