QUEM MANDA?
Thinni, cujo governo é reconhecido pela comunidade internacional, falou de Bayda, cidade a leste de Benghazi, para onde seu gabinete se deslocou e de onde tenta manter contato com ministros na capital Trípoli, a mil quilômetros de distância.
Ele afirmou que as receitas do petróleo continuam a ir para um banco líbio, que as transfere ao banco central.
O ministro líbio do Petróleo de fato é o presidente da NOC, Mustafa Sanallah.
No tocante à produção petrolífera do país, Thinni e Zawi citaram a mesma cifra de 800 mil barris por dia, e Zawi afirmou que as receitas, a única fonte de renda líbia, só serão cerca de um quinto do que eram no ano passado devido às manifestações nos campos de extração e nos portos.
Potências ocidentais temem que o conflito entre os dois gabinetes conduza a uma guerra civil e que o Exército ainda em formação do governo eleito não seja páreo para os ex-rebeldes de várias facções que desafiam a autoridade estatal.
Pelo menos 14 pessoas morreram e sete ficaram feridas em Benghazi nesta sexta-feira, terceiro dia de combates no local, disseram médicos.