Incêndio atinge campo de refugiados sírios no Líbano; uma pessoas morreu

Ainda não há informações oficiais sobre as causas do fogo, que consumiu cerca de 100 tendas

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Um incêndio atingiu um campo de refugiados sírios no Vale Bekaa, no Líbano, matando uma pessoa e causando densas cortinas de fumaça preta, segundo a agência Reuters

A emissora estatal National News Agency (NNA) afirma que o fogo começou ao meio-dia do horário local (6h, no horário de Brasília) deste domingo, 2, perto da cidade de Qab Elias, localizada a leste da capital Beirute. Segundo George Ketteneh, da Cruz Vermelha do Líbano, relatos iniciais indicam que mais de 100 tendas foram atingidas. Ainda não há informações oficiais sobre as causas do incêndio. 

Uma pessoa morreu no incêndio que atingiu um campo de refugiados sírios, na cidade de Qab Elias, no Líbano Foto: Hassan Abdallah/ Reuters

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Ahmed Salloum, membro do serviço de emergência de Qab Elias, declarou que o fogo transformou o campo em cinzas, com apenas os banheiros de pé, em uma das extremidades do local. As explosões de botijões de gás podiam ser ouvidas de uma longa distância. 

De acordo com um refugiado que morava no campo, a maioria das pessoas no local havia fugido de Raqqa, região da Síria considerada a capital administrativa do Estado Islâmico (EI). 

"Nós começamos a contar quantas tendas foram danificadas. Assim que termninarmos essa contagem, iremos disponibilizar toda a ajuda necessária às famílias", declarou Dana Sleiman, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR, na sigla em inglês). 

Cerca de 100 tendas foram atingidas pelo fogo que se alastrou pelo campo de refugiados sírios no Líbano Foto: Hassan Abdallah/ Reuters

"Aparentemente, o fogo começou com um forno de cozinha. Estamos esperando para confirmar isso", concluiu. 

Segundo o governo libanês, cerca de 1,5 milhão de sírios vivem no país, sendo um milhão de refugiados registrados. A maioria desta população mora na região de Bekaa, perto da fronteira com a Síria. /COM INFORMAÇÕES DAS AGÊNCIAS AP E REUTERS

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