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Parlamento do Irã se reúne a portas fechadas para debater os recentes protestos

Autoridades do país acusam a CIA, Israel e a Arábia Saudita de estarem por trás dos tumultos

Atualização:

TEERÃ - O Parlamento iraniano se reuniu neste domingo, 07, a portas fechadas em uma sessão especialmente dedicada às recentes manifestações de protesto no país, no momento em que são organizadas novas mobilizações de apoio ao regime em várias cidades.

Manifestantes pró-governo queimam uma bandeira americana durante marcha em Teerã, Irã, na última sexta-feira, 05. Foto: Atta Kenare/AFP

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Os deputados tinham previsto questionar os ministros do Interior, Inteligência, assim como os encarregados pelas forças de segurança, sobre estas manifestações, informou o site oficial do Majles (Parlamento do Irã).  Um total de 21 pessoas morreram e centenas foram detidas desde o dia 28 de dezembro nestes protestos contra o alto custo de vida no país e contra o regime, que incluíram ataques contra edifícios governamentais e delegacias de polícia.

+++ Após declarar fim de rebelião, Irã tem novos protestos favoráveis ao governo Os Guardiões da Revolução, o exército de elite da República Islâmica, anunciaram na quarta-feira o "fim da rebelião". Autoridades iranianas acusaram a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita de estarem por trás dos tumultos que convulsionaram o país durante cinco dias, como parte das crescentes tensões entre o Irã e seus vizinhos desde que o presidente Donald Trump chegou à Casa Branca. /AFP

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