adrianacarranca
19 de janeiro de 2010 | 15h07
EFE/Orlando Barría
Um terremoto da magnitude do que atingiu o Haiti, na semana passada, seria suficiente para causar uma tragédia, mas, talvez, não nas proporções com que se viu no país caribenho. A infraestrutura já precária, as contruções inseguras, a falta de capacidade para lidar com emergências, a vulnerabilidade política e social, a pobreza generalizada, tudo iddo contribuiu em muito para aumentar o número de mortos.
Médicos que trabalham no atendimento às vítimas já temem que doenças se espalhem entre a população que antes de qualquer desastre já era atingida por níveis epidêmicos de Aids, tubercoluose e malária. As pessoas desnutridas, feridas, desabrigadas e as más condições de saneamento e higiene atuais podem criar o ambiente adequado para “o maior desastre médico de todos os tempos”, informou hoje Maggie Fox, editora de saúde e ciência da Reuters.
É incrível o que estamos vendo no Haiti em termos de mobilização de recursos financeiros e humanos. Pena que tenham surgido apenas agora. O Haiti há muito precisa de ajuda efetiva, assim como os tantos países miseráveis da África e Ásia.
EFE/Orlando Barría
E o temor é de que o Haiti se transforme realmente em um Afeganistão, onde a ajuda humanitária já chegou há sete anos. E ainda é insuficiente, ineficiente e assistencialista.
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