Pesquisando aqui e ali sobre o que as ONGs internacionais estão fazendo no Haiti, encontrei a Télécoms Sans Frontières (Telecomunicações Sem Fronteiras). Foi inspirada na organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, mas, no lugar de assistência médica e remédios, leva ajuda em forma de telefones, computadores, aparelhos de comunicação via satélite, Internet.
No Haiti, a TSF instalou emergencialmente postos de telefonia, via satélite, para o uso de autoridades locais e das equipes de emergência, já que a falta de comunicação foi um dos maiores obstáculos para a organização da ajuda. Também passou a responder pelo suporte técnico à Minustah, a missão no Haiti, que reúne governos, inclusive do Brasil, e as agências da ONU. O próximo passo será abrir centros de telefonia para uso das ONGs locais.
Na sexta-feira, foram montadas outras duas estações telefônicas, estas abertas à população; uma no estádio Sylvio Cator e outra no bairro de Boyer. Segundo a organização, 95% das ligações de Porto Príncipe foram feitas aos Estados Unidos, onde está a maior colônia haitiana fora do país. A frase mais dita - a pais, mães, filhos, irmãos imigrantes em solo americano - foi: "Estou vivo!".