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Por Afra Balazina
Atualização:

O mar turquesa é lindo e há muita mordomia nos resorts. Só a parte de Cancún que lembra Miami e Las Vegas me deixou com um pouco de preguiça, para falar a verdade.

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Entretanto, uma das melhores partes da COP, sem dúvida, foi a comida! No almoço ou no jantar sempre havia fajitas, burritos, quesadillas, chimichangas... Também não podia faltar milho, algumas vezes com um caldo meio adocicado. Em geral, havia ainda mole - aquele molho à base de chocolate com pimenta, que eu só provei uma vez no frango e aprovei.

Numa noite, o governo mexicano chegou a oferecer um jantar à imprensa para comemorar que a comida do país tinha se tornado patrimônio da humanidade. Muito justa a inclusão!

Uma das melhores refeições foi a que tive na comunidade maia em Tabi, a cerca de três horas de Cancún. As mulheres do local prepararam um frango bem apimentado com caldo, para comer com tortillas de milho, acompanhadas de cebola e pimenta jalapeño. Tudo muito simples e saboroso!

Depois de ter tido uma grave intoxicação alimentar e passado muito mal numa reunião preparatória para a COP-15 na Tailândia e de ter sobrevivido à base de croissant na COP-16, essa foi a minha redenção. Mas uma colega da África do Sul não teve a mesma sorte: ficou doente durante as duas semanas da conferência e passou a maior parte do tempo sem comer nada ou comendo só arroz.

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