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Mundo em Desalinho

Retratos da poluição de Pequim, onde concentração de partículas supera nível mais perigoso

Depois de poucas semanas de céu azul e ar relativamente respirável, Pequim voltou a submergir em uma densa nuvem de poluição, que reduz drasticamente a visibilidade e esconde o horizonte atrás de uma parede de partículas branco-acinzentadas. Na manhã de hoje, a qualidade do ar estava tão ruim a ponto de superar o limite mais danoso em uma escala que divide a concentração de partículas em seis níveis: bom, moderado, insalubre para grupos sensíveis, insalubre, extremamente insalubre e perigoso.

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Por claudiatrevisan
Atualização:

Na faixa mais danosa à saúde, a concentração de partículas vai de 350 a 500. Às 6h de hoje, ela estava em 563, segundo medição feita pela Embaixada dos Estados Unidos em Pequim, que inclui partículas inferiores a 2,5 micrômetros. Esses minúsculos fragmentos são considerados os mais perigosos, por sua capacidade de chegar ao pulmão e até mesmo na circulação sanguínea. O sistema oficial de avaliação do ar do Ministério do Meio Ambiente da China desconsidera as partículas menores que 2,5 micrômetros e apresenta um retrato bem mais favorável do grau de poluição em Pequim e nas outras grandes cidades do país.

Mas as fotos abaixo não deixam dúvida quanto à gravidade da situação:

 

 

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