WASHINGTON - Se o magnata nova-iorquino Donald Trump, provável candidato republicano à Casa Branca, vencer a eleição em novembro sua mulher, Melania, nascida na Eslovênia, se tornará a segunda mulher estrangeira a ser nomeada primeira-dama dos EUA. O único caso anterior aconteceu em 1825, quando John Quincy Adams foi eleito presidente - sua mulher Louisa Adams, nasceu na Inglaterra.
Em seu discurso na Convenção Nacional Republicana, na noite de segunda-feira, melania relembrou seu passado. "Eu nasci na Eslovênia, um país na Europa Central que era pequeno, bonito e, na época, comunista", disse.
Melania, uma ex-modelo de 46 anos, se mudou para os EUA em 1996 e tem cidadania americana. Um perfil dela publicado recentemente pelo New York Times descreveu o passado de sua família da seguinte forma: "Seu pai pertencia ao Partido Comunista, um clube exclusivo, cujos membros se juntavam às vezes por ambições de carreira tanto quanto ideologia. Sua mãe, uma mulher trabalhadora e impressionante que sempre encontrou tempo garantir que suas filhas se vestissem para impressionar, costurando roupas para elas depois de um dia de trabalho.
O único caso anterior de uma estrangeira que chegou à Casa Branca aconteceu 191 anos atrás com Louisa Catherine Adams, mulher de John Quincy Adams - o sexto presidente americano (1825-1829). Louisa nasceu em Londres e era filha de uma inglesa e de um americano que foi cônsul dos EUA no país, segundo o site da Casa Branca.
"Diplomata de carreira, alocado na Holanda, John Quincy tinha 27 anos quando se interessou pela jovem e charmosa Louisa. Os dois se conheceram em 1794, em Londres, quando ela tinha 19 anos", diz o perfil do ex-presidente. "Três aos depois, eles se casaram e se mudaram para Berlim por obrigações profissionais."
