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Hillary está preocupada por 'graves interferências' da Rússia em eleição nos EUA

Em entrevista a bordo de seu avião de campanha, democrata afirmou que possibilidade de que Moscou esteja por trás dos ataques cibernéticos a seu partido 'provoca graves questionamentos sobre o potencial da interferência russa no nosso processo eleitoral'

Por Redação Internacional
Atualização:

WASHINGTON - A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, manifestou na segunda-feira, 5, suas "graves" preocupações com os relatórios sobre supostas interferências da Rússia no processo eleitoral nos Estados Unidos através de ciberataques contra seu partido.

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A possibilidade de que Moscou esteja envolvida nos ataques cibernéticos revelados em julho "provoca alguns graves questionamentos sobre o potencial da interferência russa no nosso processo eleitoral", disse Hillary a jornalistas em seu avião de campanha. Apesar de não utilizar o termo ciberguerra, a democrata descreveu a interferência russa como "ameaça de uma potência estrangeira adversária".

Hillary descreveu interferência russa como 'ameaça de uma potência estrangeira adversária' (FOTO: AP Photo/Andrew Harnik) Foto: Estadão

A candidata democrata, que enfrenta uma acirrada disputa com Donald Trump pela presidência dos Estados Unidos, também condenou seu adversário republicano por incentivar a Rússia a espioná-la. "Jamais tivemos uma potência estrangeira adversária envolvida em nosso processo eleitoral. Nunca tivemos um candidato exortando os russos a hackear" candidatos.

Hillary afirmou que o "consenso" entre agentes americanos de inteligência e especialistas é que o ciberataque foi orquestrado pela inteligência russa.

O jornal The Washington Post informou que autoridades dos Estados Unidos estão investigando uma operação russa que incluiu um ciberataque ao sistema de registro de votação no Arizona.

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Em uma sessão de perguntas e respostas de 20 minutos, que pode ser interpretada como sua primeira entrevista coletiva em 275 dias, Hillary também falou da recente divulgação de notas do FBI sobre os e-mails de trabalho que enviou de uma conta privada e sobre suas ideias para a Fundação Clinton. / AFP

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