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Hillary inicia negociações para unir Partido Democrata

Por Redação Internacional
Atualização:

WASHINGTON - A provável candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, encontrou-se nesta sexta-feira com a senadora democrata Elizabeth Warren, uma figura progressista de destaque, para tentar unir a legenda em torno de sua campanha contra Donald Trump, o provável indicado republicano para a eleição de 8 de novembro. A reunião iniciou as negociações da ex-secretária de Estado em busca dos grupos dentro do partido que apoiaram Bernie Sanders, seu rival nas prévias.

As duas conversaram na casa de Hillary em Washington um dia depois de Elizabeth endossar a ex-primeira-dama como postulante da legenda à Casa Branca, engrossando o apoio da ala liberal dos democratas no momento em que Hillary tenta deixar para trás sua longa batalha contra Sanders.

Hillary após encontro com a senadoraElizabeth Warren, que respaldou candidatura da ex-secretária de Estado Foto: Alex Wong/AFP

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No início da semana, Hillary garantiu o número de delegados necessários para obter a indicação de seu partido. Líderes democratas estão torcendo para que Sanders desista de continuar na corrida antes da convenção da legenda, em julho. O encontro com Elizabeth, ontem, alimentou os rumores de que a senadora de Massachusetts pode estar sendo cogitada como companheira de chapa de Hillary.

Questionada sobre o assunto durante uma entrevista à emissora MSNBC na quinta-feira, a senadora, no entanto, negou ter sido consultada sobre uma possível candidatura à vice-presidência.

Contar com o apoio de Elizabeth Warren fortalece a capacidade de Hillary de cortejar apoiadores de Sanders que se indispuseram com ela durante a fase inesperadamente longa das votações primárias. Elizabeth e Sanders compartilham algumas propostas, como conter os excessos de Wall Street e combater a desigualdade de renda.

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Na quinta-feira, Sanders prometeu continuar na corrida até a última primária, na capital Washington D.C., no dia 14, mas disse que de qualquer forma trabalhará com a adversária para derrotar Trump. / REUTERS

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