Redação Internacional
15 de junho de 2016 | 09h46
WASHINGTON – A provável candidata do Partido Democrata às eleições presidenciais dos Estados Unidos, Hillary Clinton, venceu na terça-feira a primária realizada no Distrito de Columbia, onde fica a capital federal, Washington, por uma margem confortável, segundo as projeções dos principais veículos de imprensa americanos.
Apesar de ter garantido a indicação na semana passada após vencer as prévias em Porto Rico, New Jersey, Califórnia, Novo México e Dakota do Sul, Hillary ainda tinha um teste no Distrito de Columbia, um território bastante favorável a ela pela composição socioeconômica de Washington.
Candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton agradece aos seus partidários durante noite de primárias (Foto: Justin Sullivan/AFP)
Com grande presença de negros e latinos, duas minorias que são particularmente favoráveis a Hillary, e residência de muitos membros do establishment do Partido Democrata, o Distrito de Columbia era um terreno fértil para a vitória da ex-secretária de Estado, que não teve problemas para superar seu rival Bernie Sanders.
No Distrito de Columbia estavam em jogo 20 delegados, que ficarão em sua maioria com Hillary e deverão ajudar a ampliar sua vantagem sobre o senador por Vermont.
Sanders e Hillary tiveram um encontro na terça-feira na capital federal e o teor da conversa ainda é desconhecido, embora o senador tenha anunciado que na quinta-feira mandará uma mensagem a seus eleitores que poderão acompanhá-la pela internet.
A grande dúvida desde que Hillary Clinton praticamente garantiu a indicação na semana passada é se Sanders vai deixar a corrida pela candidatura presidencial democrata ou se prosseguirá até a Convenção Nacional do partido, que acontece em julho, na Filadélfia, onde a democrata será indicada oficialmente.
Se chegar à convenção, o senador poderia utilizar essa plataforma para fazer pressão sobre Hillary e o Partido Democrata para tentar fazer com que as questões que ele tem defendido, como a luta contra as desigualdades econômicas e maiores controles sobre Wall Street, passem a fazer parte da agenda democrata. /EFE
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