MEMPHIS, EUA - O cantor americano Justin Timberlake pode ser acusado de cometer crime eleitoral por tirar uma selfie enquanto votava. Ele saiu da Califórnia e foi até sua cidade-natal, Memphis, no Tennessee, para registrar sua escolha no processo de voto antecipado das eleições americanas.
Para incentivar seus fãs a irem votar no dia 8 de novembro - já que nos EUA o voto não é obrigatório -, o cantor tirou a foto na cabine de votação e postou em sua conta no Instagram na segunda-feira. O ato de Timberlake, ainda que tivesse uma intenção positiva, levantou dúvidas sobre se ele estava realmente desrespeitando a lei.
Enquanto o sigilo no momento do voto tem se tornado uma coisa do passado para aqueles que gostam de compartilhar os acontecimentos pessoais nas redes sociais, leis federais estão confundindo os eleitores.
Uma lei de Tennessee aprovada recentemente diz que os eleitores não podem tirar fotografias ou fazer vídeos enquanto estão na cabine de votação.
Tribunais federais derrubaram as proibições em New Hampshire e Indiana. Na segunda-feira, um juiz de Michigan bloqueou a aplicação da proibição de selfies na cabine de votação, sob a justificativa de que a medida viola a livre expressão.
Apesar do ocorrido com Timberlake, o porta-voz do Secretário de Estado do Tennessee, Adam Ghassemi, lembrou os eleitores de usarem celulares na cabine de votação apenas se for para ajudá-los a votar. / ASSOCIATED PRESS