Multidão marcha em várias cidades dos EUA contra eleição de Trump

Em Manhattan, multidão seguiu até o edifício do presidente eleito gritando palavras de ordem e carregando cartazes contra o republicano

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Por Redação Internacional
Atualização:

NOVA YORK - Portland, Boston, Seattle, Filadélfia, Detroit, Austin, Washington D.C., Oakland, Los Angeles e Nova York registraram protestos nesta quarta-feira contra o presidente eleito Donald Trump.

A maior marcha ocorreu nas ruas de Manhattan, onde cerca de 2 mil pessoas se reuniram em Union Square e seguiram em marcha até a Trump Tower, quartel-general do magnata republicano que derrotou Hillary Clinton na noite de terça-feira. O protesto interrompeu o trânsito em várias ruas da cidade.

Manifestantes protestam contra resultado de eleição diante da Trump Tower, em Manhattan 

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Pelo caminho, a multidão gritava palavras de ordem: "Trump não é meu presidente" e "Fora Donald Trump, racista, sexista e antigay". O documentarista Michael Moore, que alertou para o risco de vitória de Trump, e a cantora Lady Gaga, que participou de um comício de Hillary Clinton na Carolina do Norte, participaram das manifestações em Nova York. Ela segurava um cartaz da campanha democrata que dizia: "O amor vencerá o ódio" ("Love trumps hate", um trocadilho com o nome do presidente eleito).

Os protestos foram pacíficos e organizados de maneira espontânea por meio de redes sociais. Muitos manifestantes carregavam cartazes anti-Trump e bandeiras da comunidade LGBT . Em Austin, no Texas, uma rodovia foi fechada. Em Chicago, os ativistas interromperam o trânsito em uma das mais importantes avenidas da cidade.

Em Los Angeles, estudantes se concentraram diante do prédio da prefeitura durante a tarde. Cerca de 1.500 alunos da Berkeley High School abandonaram as salas de aula e se juntaram às manifestações.

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Em Oakland, também na Califórnia, algumas latas de lixo foram incendiadas. Na Avenida Pensilvânia, diante da Casa Branca, na capital do país, um manifestante segurava uma bandeira americana de cabeça para baixo. / REUTERS e AP

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